sábado, 30 de abril de 2011

Terceira ação de intervenção na cidade

9° alvo: R. Papa Pio XII (esquina Av. Centenário - Santa Bárbara)




10° alvo: Av. Centenário (ao lado Pitmotel)





11° alvo: Av. Centenário (Antigo Posto de Gasolina)



12° alvo: R. Conego Miguel Giacca (Centro)


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Intervenção de cartaz de evento hip hop

Por meio de uma amiga soube que haviam colado um cartaz de evento de hip hop em cima da intervenção. Conforme a foto:






Andando pela cidade, percebi que os cartazes deste evento, estavam sendo colados sob pixações e grafismos. Não sei se a intenção era exatamente essa, já que pixação por vezes é associada a cultura do hip hop. Mas que fique de registro!





Aproveito também para divulgar meu projeto artistico fotográfico sob esta prática de depredação na cidade. Projeto Depredação Poética



domingo, 24 de abril de 2011

Segunda ação de intervenção na cidade

É domingo de páscoa, decidi prosseguir com a intervenção na cidade, todas as inserções ocorreram no período da tarde, não encontrei nenhum problema.
Enquanto estava intervindo na cidade com os novos cartazes, além de muitos olhares curiosos, algumas pessoas vieram me perguntar o que era aquilo.
Este senhor na foto abaixo, inclusive, depois de ter entendido a intenção, afirmou: “isso mesmo, tem que trazer cultura para nossa praça.”
Outro cidadão também deu apoio: “Isso mesmo, boa campanha!”
Outras pessoas, no entanto, nada falaram, só passaram observando e algumas até buzinaram, no decorrer da ação.

5° alvo: Praça do Congresso






6° alvo: R. Marechal Deodoro (ao lado do Angeloni)







7° alvo: R. Felipe Schimit (WEG)







8° alvo: R. Felipe Schimit (WEG)


sábado, 23 de abril de 2011

Alguns registros das intervenções

O sábado amanheceu chuvoso, no meu twitter pessoal já havia sinais de que a intervenção estava sendo vista.





Hoje, o comércio era aberto a tarde, então fui dar uma conferida nas obras, já que o tempo pela manhã era de chuva, e as folhas, bem como a impressão eram frágeis, como já relatadas aqui




Esses são os registros que fiz:

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Primeira ação de intervenção na cidade

É sexta-feira santa, feriado, o tempo não estava favorável, relâmpagos e chuva cobriam a cidade. Com a ajuda de Welton José de Souza e munida de maquina fotográfica, um tripé, cola feita a partir de água e farinha de trigo, duas trinchas e alguns cartazes saímos rumo ao centro da cidade, a noite, em torno das 22h, com o objetivo de inserir a intervenção, pelo menos em alguns pontos, já que sábado o comércio de Criciúma seria aberto todo o dia.






1° alvo: Antigo Besc









A chuva felizmente havia nos dado uma trégua, escolhi o antigo Besc para ser o primeiro alvo, talvez por ser o lugar mais central, de boa visibilidade e também por ser um prédio público, que está inutilizado.



Apesar da constante ameaça de sermos abordados pela policia local, já que próximo, na praça Nereu Ramos, há um posto da policia militar, a operação ocorreu tranquilamente e foi bem sucedida.






2° alvo: Rua Henrique Lage (ao lado Polimarcas)








Há sem dúvidas outros lugares que beiram a praça Nereu Ramos, que talvez seriam mais interessantes e visíveis para uma primeira intervenção na cidade, mas os locais, as paredes, compunham vitrines de lojas, então escolhi partir para a Rua Henrique Lage, ao lado da polimarcas, uma viela, já composta por algumas pixações.



A operação ocorreu tranquilamente, e foi bem sucedida.






3° alvo: Rua Henrique Lage (porta ao lado da Backdoor)








A poucos metros dali, avistei outro alvo, uma porta.



Nesta operação, quando estávamos organizando nosso material de trabalho no chão e colocando a maquina em seu tripé, uma viatura do GRT passou pelo local lentamente.


Não intimidados, prosseguimos com a colocação dos cartazes. A operação ocorreu com adrenalina mas foi bem sucedida.






4° alvo: Av. Centenário, Próspera (antigo Rafael Zanette)











Já beirava as 11:00 da noite, quando decidimos partir para o quarto alvo, que seria o do terminal central, porém um erro de trânsito e ruas foi nos levar até a próspera, na Av. Centenário.



Ao redor desta havia faixas de proteção, ultrapassamos estas para adentrar no local.



No final da operação, percebi uma viatura, ela estava com a sirene apagada e parada a poucos metros dali, agimos normalmente recolhendo nosso material e evadindo do local, permanecendo conversando ao lado de nosso carro. Após isso, ela passou lentamente em nosso lado, ainda com a sirene apagada. Então percebemos que poderia ser a mesma viatura do ultimo alvo, pois era o mesmo carro.



Ela prosseguiu entrando na Av. Centenário, então guardamos todo o equipamento, até que me lembrei da maquina que ainda estava lá sob o tripé, rapidamente tentei filmar a viatura, mas ela já havia pego a Av. Centenário sentido centro.



Após esse ocorrido, já era 11:30 então decidimos parar com a intervenção neste dia. Dando continuidade no sábado.




Fazendo cola de farinha

Para colar os cartazes pela cidade, para diminuir os custos, fiz a cola caseira de farinha de trigo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Impressão dos cartazes

Hoje foi um dia de testes, após muitas tentativas, estou com as artes em mãos. O material é do mesmo tamanho da intervenção do Bugila, porém difere no quesito qualidade, já que ele é bem frágil, tanto a tinta quando o papel, mas através dos contatos do meu pai, consegui de graça, então não posso reclamar.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Presidente da FCC não assina a carta

Entrei em contato com secretária de Sérgio Zapellini, infelizmente ele não assinou a autorização, o motivo alegado foi que como a minha intervenção seria colocada sobre a do Joelson e tendo em vista que ele havia colado algumas das obras em lugares de propriedade privada, ele não poderia assim assinar a carta autorizando essa nova ação. Mesmo falando que não colocaria em todos os lugares, não houve uma autorização formal.

Em contato com meu orientador Marcelo Feldhaus, concordo com ele quando ele diz em um de nossos emails:

Isso me preocupa e me faz questionar: como exigir da população um olhar/compreensão/respeito a uma ação de arte se os gestores não tem clareza das reais dimensões conceituais que a arte contemporânea, em específico a arte urbana provoca no sujeito espectador. Mas... tudo bem. Penso que mesmo sem assinatura precisamos promover a ação correndo alguns riscos.


A cidade precisa refletir a respeito disso, já que o artista propositor aceita que eu interfiro no seu trabalho, colando outro em cima, e a Fundação Cultural, que de inicio abrigou essa exposição tem dúvidas sobre a proposição.

Decido então, em comunhão com meu orientador, prosseguir com a nova intervenção na cidade.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Contato com Presidente da Fundação Cultural de Criciúma

Hoje fui até a Fundação Cultural conversar com Sérgio Zapellini, presidente da Fundação Cultural de Criciúma, a respeito do ocorrido, munida de uma carta de apresentação/autorização apresentei a idéia da pesquisa e da nova proposta de intervenção no intuito de conseguir apoio e autorização por parte da Fundação Cultural, já que é o orgão gestor das atividades artísticas do município.

Durante toda a conversa o mesmo afirmou ter sido a favor da intervenção de Joelson Bugila na cidade, porém ficou na duvida em assinar o termo a carta de apresentação/autorização, falando que irá verificar e me dar retorno na próxima semana.

Aproveitei a ocasião para trocar umas idéias e conseguir mais informações com a Daniela Zacarão, coordenadora da Galeria de Arte Contemporânea da Fundação Cultural que muito tem me ajudado nesta trajetória.